sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Às vezes, devemos abrir os olhos. Vemos tudo de cabeça pra baixo. É como se tampássemos os olhos para desaparecer o mundo a nossa volta. Como se matassem o carteiro, e junto com ele morressem também as cartas. Você odeia e ama. O ódio e o amor abrem seus olhos. Abrem? Abrir os olhos parece ter um gosto agridoce: por um lado, é ruim, mas por outro...
Você estava se deixando enganar.
As vezes, fazemos coisas horríveis e preferimos ignorar e tentar viver numa redoma. Mas, as vezes a redoma é quebrada e a escolha de não abrir os olhos se refere ao que não queremos ver. O coração aperta e ficamos sem ar. Desvia o olhar. Mas, acho que você devia deixar a redoma, abra os olhos e ouse ver. Mesmo que isso aperte o coração.

Só existem dúvidas.
A todo o momento, inclusive nos grandes.
Nossos encontros são cheios de dúvidas.
Nossos desencontros são duvidosos...
Quando você acha que está certo, pensa que respondeu as perguntas, acha que está pronto. Você reage. Aí você descobre que tem mais perguntas.

Como, porquê, quando e onde?
Isso importa?
Existe uma razão pra tudo isso?
Para onde vamos?
E se eu não chegar?
Se eu te encontrar, o que a gente faz?
E se eu perder você?